Cirurgia do Câncer de Intestino: Como é realizada?

Por: Ivan Batista | 23 de Abril de 2021

A cirurgia do câncer de intestino é um procedimento bem eficaz para tratar a doença. Atualmente não existe apenas uma só forma de realizar esse método. No entanto, muitas pessoas sequer sabem disso.

É fundamental que esse assunto seja mais discutido. Dessa forma, entender o que acontece nesse tratamento fica mais simples e aceitável. Claro, essa é uma tarefa que demanda uma boa pesquisa médica.

O intuito deste artigo é facilitar o seu trabalho. Portanto, fique por dentro de todos os detalhes sobre a cirurgia do câncer de intestino. Veja como ela é feita e quais são os riscos envolvidos.

Quando esse tratamento é indicado?

A cirurgia do câncer de intestino é recomendada para tratar diversos tipos de tumores malignos localizados no intestino grosso. Logo, esse procedimento ajuda tanto pessoas no estágio inicial do câncer quanto quem está em níveis mais avançados. 

No entanto, o tratamento é bem mais efetivo quando se descobre a doença no começo. Isso vale não só para essa condição como para praticamente todas que existem. 

No caso do câncer de intestino, o diagnóstico geralmente vem após o relato de sintomas do paciente. O problema está no fato dessa patologia ter grandes chances de ser assintomática no início. 

Então, quando alguém começa a perceber os sintomas, o quadro já está avançado. O diagnóstico pode ser confirmado por meio de um exame chamado colonoscopia. 

Nem sempre esse teste serve apenas para isso. Sendo assim, imagine o seguinte cenário. Um paciente vai fazer o procedimento. Logo, na hora, o médico identifica pólipos ou pequenos tumores. Eles podem vir a virar um câncer. 

A colonoscopia permite a retirada desses elementos. Claro, estamos falando de estágios muito iniciais.

Em geral, na maioria dos casos, o tratamento primário é sim a cirurgia do câncer de intestino. Como foi dito mais acima, essa é uma condição silenciosa. 

Os sintomas quando aparecem já indicam que algo está se desenvolvendo há um tempo. Veja alguns exemplos do que pessoas com essa patologia podem apresentar.

  • Diarreia;
  • Fraqueza;
  • Dor ou dificuldade de evacuar;
  • Perda de peso;
  • Perda de apetite;
  • Sangue nas fezes;
  • Constipação;
  • Náuseas e vômitos.

Além disso, é fundamental ressaltar que o câncer pode variar em cada paciente. É por isso que o acompanhamento de um especialista é algo do qual jamais se deve abrir mão. 

Só ele será capaz de avaliar cada quadro e direcionar as medidas que devem ser tomadas.

Como é realizada a cirurgia do câncer de intestino?

O médico responsável pode usar mais de uma técnica para realizar esse procedimento. Assim, será necessário primeiro entender qual parte do intestino foi de fato afetada. 

Acompanhe abaixo, algumas das técnicas mais famosas e usadas atualmente.

  • Polipectomia;
  • Excisão local;
  • Ressecção transanal local;
  • Microcirurgia endoscópica transanal;
  • Retossigmoidectomia;
  • Colectomia parcial com retirada de segmento do cólon afetado pelo tumor;
  •     Colectomia total com retirada de todo o cólon;
  • Protectomia com anastomose coloanal;
  • Ressecção abdominoperineal;
  • Enxerteração pélvica.

Ainda, independente da técnica, o paciente recebe anestesia. Essa última, pode ser geral ou local c/ sedação ou regional. A preparação para o procedimento depende de qual método o médico vai precisar adotar.

De toda forma, pode ser que o indivíduo tenha apenas uma parte do intestino retirada ou todo ele. Também, é comum haver uma combinação de tratamentos, não só a cirurgia do câncer de intestino

Talvez seja necessária uma quimioterapia ou radioterapia. Assim, elas vão servir para eliminar as células tumorais que não puderam ser retiradas no ato cirúrgico.

Cirurgia para câncer em fase inicial

Esse costuma ser um tipo de procedimento mais simples. Isso porque apenas uma parte do órgão foi afetada. Desse modo, o especialista vai usar um instrumento capaz de remover os pedaços da parede do intestino. 

Nesses casos mais iniciais, o médico retira as células tumorais junto com algumas saudáveis. Isso é importante para garantir que o câncer não vai mais se desenvolver. 

Portanto, feito isso, é feita uma análise laboratorial do tecido. Assim, é possível analisar o nível de alteração dessas células. Ainda, é essa etapa que vai ajudar a entender se será ou não necessário realizar outro procedimento.

Cirurgia do câncer de intestino para tumores desenvolvidos

Quando se tem um estágio avançado da doença, as coisas complicam mais. Sendo assim, o paciente costumar ficar internado uns dias depois da cirurgia. Isso é importante para garantir que não houve outras complicações cirúrgicas.

Também, muitas vezes é preciso fazer quimioterapia ou radioterapia antes. Dessa forma, o tamanho do tumor diminui mais. Com isso, a parte do intestino que será retirada já não é tão grande.

Nesses casos mais complexos, dois fatores são importantes. São eles a extensão e a gravidade do câncer. Então, podem ser realizados dois tipos de cirurgia.

Aberta ou Convencional

É feito um grande corte na barriga. Esse tipo de acesso é cada vez menos utilizado,  indicado apenas quando não for possível o acesso minimamente invasivo.

 Videolaparoscópica

O médico faz pequenos furos na região do abdômen do paciente. Em seguida, são inseridas  as pinças  que possibilitam  a cirurgia e remoção da parte afetada.

Robótica

O médico também faz pequenos furos na região do abdômen do paciente. Em seguida, são inseridas  as pinças  que possibilitam  a cirurgia e remoção da parte afetada, porém controladas pelo robô, com maior precisão muito maior.

Quais os riscos que esse procedimento possui?

Os riscos vão depender muito da extensão do problema. Também, a técnica usada na cirurgia do câncer de intestino é um fator determinante. 

Porém, as complicações mais frequentes são sangramentos e infecções. Logo, quando isso acontece, o responsável pelo paciente precisa agir imediatamente para contornar a situação.

Pós-operatório: como funciona?

Feito esse procedimento, o indivíduo recebe uma série de recomendações. É fundamental que todas elas sejam seguidas com zelo. A depender do quadro, pode ser que o paciente precise usar uma bolsa para administrar as fezes, mas apenas quando foi necessária a confecção de uma colostomia, que pode ser temporária ou definitiva, na dependência da precisa indicação de cada caso. 

Porém, de modo geral, o repouso relativo é importante, mas sempre se estimulando a deambulação precoce nas cirurgias minimante invasivas, ao contrário das cirurgias abertas que necessitavam de repouso absoluto no leito. Além disso devemos  manter uma alimentação adequada, com ingesta de muitos líquidos e altamente rica em fibras, como os farelos, legumes e frutas.

Por último, o acompanhamento com o médico é uma necessidade primária. Assim, é possível ver se de fato houve cura e se é preciso tomar alguma outra precaução.Pronto, chegamos ao final do artigo. Até aqui, você já sabe um pouco sobre a cirurgia do câncer de intestino. Lembre-se da importância de manter consultas regulares com um especialista. Sua saúde jamais deve ser negligenciada.

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