O tipo de pólipo que mais frequentemente evolui para câncer é o de origem epitelial (os chamados adenomas). O estudo do “National Polyp Study”, dos Estados Unidos, descobriu que a retirada dos pólipos intestinais diminui de 76 a 90% a incidência de câncer do intestino.
Eles aparecem como resultado de mutações dos cromossomos de células da mucosa do intestino, principalmente após os 50 anos de idade. A transformação maligna de um pólipo maior que um cm acontece em uma média de cinco anos meio, e os especialistas discutem a possibilidade de que, nas doenças inflamatórias crônicas intestinais, é possível que o câncer se forme sem a presença de pólipos. A maioria dos pólipos intestinais são pequenos e não causam nenhum sintoma.
Veja os fatores de risco para os pólipos intestinais: - Ter mais de 50 anos; - Histórico familiar; - Doença de Crhon e retocolite ulcerativa; - Tabagismo; - Dieta rica em gorduras saturadas e pobre em frutas, vegetais, fibras e cálcio
Quando apresentam sintomas, os pólipos podem causar sangramento, alterações do ritmo intestinal, muco nas fezes e, em casos raros, dores abdominais.
O exame para o diagnóstico e tratamento dos pólipos é a colonoscopia, um exame endoscópico. A retossigmoidoscopia rígida e a retossigmoidoscopia flexível são usadas paralelamente no diagnóstico. No entanto, um exame muito mais simples pode ajudar na prevenção do câncer de intestino. A pesquisa de sangue oculto nas fezes serve para encontrar pacientes que devem ser submetidos à colonoscopia e precisa ser feita anualmente a partir dos 50 anos, ou mais cedo em pessoas dentro da faixa de risco.
Os pólipos encontrados precisam ser totalmente removidos e analisados para avaliar o tipo de pólipo e quando maligno identificar. Outros, pelo seu tamanho e localização, necessitam de cirurgia. A recorrência é baixa, mas a chance de surgirem novos pólipos em locais diferentes é de 30%, o que torna o acompanhamento médico fundamental. O médico determinará, baseado no número, tamanho e tipo de pólipo quando a colonosocpia deverá ser repetida. A partir dos 50 anos uma consulta anual com seu médico faz parte de uma vida saudável.
Fonte: ABRAPRECI
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