Não tenha medo nem vergonha, pois as Hemorróidas são mais comuns do que você imagina

Por: Ivan Batista | 09 de Outubro de 2014
Falar em hemorroidas pode causar constrangimentos para a maioria das pessoas que têm o problema. No entanto, estima-se que 80% das pessoas sofrerão com ela em algum momento da vida, e elas representam a queixa mais comumente relatada aos coloproctologistas. O sangramento causado em alguns casos pode ser fonte de certa preocupação, pois existem doenças mais graves, como o câncer, que apresentam o mesmo sintoma. A causa está nos vasos da região anal, que podem inchar e às vezes prolapasar, expondo parte da pele do canal anal. Elas podem ser externas e visíveis ou internas, acima do esfíncter anal e de maior dificuldade de observação pelo paciente. As internas podem sequer apresentar sintomas. Quando se manifestam, os incômodos mais comuns são saliência anal, dor e sangramento, que podem variar de intensidade e grau. A principal origem do problema está no mau funcionamento do intestino. Cuidar da alimentação e prevenir a prisão de ventre, bem como fases de diarreia é fundamental para prevenir e controlar a doença hemorroidária. Para isso, invista em uma dieta rica em fibras e água. Evite forçar as idas ao banheiro e demorar no vaso. Por outro lado, prender as fezes, pode também causar o problema. O diagnóstico é feito por simples exame clínico. O tratamento escolhido dependerá do estágio da doença e pode ser clínico, ambulatorial ou cirúrgico. O tratamento clínico pode envolver mudança dos hábitos alimentares e de evacuação, bem como ingestão de laxantes suaves e pomadas. O tratamento ambulatorial inclui a realização de Ligadura Elástica, mais indicada para as hemorroidas internas, que consiste em um estrangulamento da veia afetada para que a hemorroida deixe de receber fluxo sanguíneo. Já a cirurgia é recomendada quando nenhum dos procedimentos anteriores é capaz de resolver, pois inclui a realização de cortes na pele da região anal para retirar os vasos dilatados. Existe ainda a sutura mecânica, ou PPH, que consiste também na retirada das veias salientes. Porém, em vez de cortes, são usados grampos para ressecar o prolapso. Mais recentemente, uma nova técnica de hemorroidectomia por desarterialização guiada por doppler está sendo realizada. Essas duas ultimas opções prometem uma recuperação menos dolorosa que o método tradicional. O importante é lembrar que apesar de sangramentos anais o poderem ser indícios da hemorroida, não é possível garantir. Por isso é importante, sempre que apresentar sangue nas fezes procurar um médico para ele examinar e avaliar a necessidade de pedir uma colonoscopia, afinal sangue nas fezes também é sintoma de câncer. Fonte: ABRAPRECI

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