A colonoscopia é um exame usado para identificar algumas condições específicas. Muitas pessoas ainda não entendem como ele funciona. Como consequência, tem-se uma onda de desinformação rodeando o tema.
Entender mais sobre esse procedimento é fundamental. Assim, é possível discutir seus pormenores e desmistificar algumas crenças.
Aqui, vamos te contar tudo sobre o assunto. Entenda como é feita uma colonoscopia e para que ela é indicada. Ainda, descubra quais cuidados as pessoas precisam ter após a realização do teste.
Esse é um tipo de exame que possui uma técnica parecida com a da endoscopia. Porém, seu objeto é analisar o intestino grosso para identificar infecções, inflamações, pólipos e tumores.
Ainda, é possível avaliar a parte final do intestino delgado, importante nas colites.
Hoje, esse é um dos métodos mais famosos de rastreamento do câncer de cólon e reto.
Como dito acima, o exame foca no intestino grosso. Ele auxilia em vários diagnósticos. Veja quais são suas principais indicações:
O médico usa um instrumento chamado colonoscópio. O objeto é uma espécie de tudo longo e fino que pode chegar até 185 cm. O exame é feito por meio da introdução desse equipamento pelo ânus.
O instrumento vai passando pelo canal anal, reto e cólon e indo até o intestino delgado. Bem na extremidade do colonoscópio existe uma microcâmera, que vai transmitir as imagens para um monitor, tudo em tempo real. O aparelho é articulado e pode girar, facilitando ainda mais a visualização de todas as paredes.
Com isso, o médico consegue ver em detalhes, com imagem ampliada, tudo o que se passa dentro do intestino grosso e assim diagnosticar as doenças.
Esse é um exame que fornece informações que outras avaliações radiológicas não são capazes. E além de essencial a diversos diagnósticos, o procedimento também pode contribuir diretamente no tratamento de algumas patologias.
O colonoscópio permite o profissional instalar uma pinça na ponta. Dessa forma, é possível remover por completo lesões suspeitas ou apenas fazer uma biópsia.
Esse último termo se refere a uma variação da colonoscopia tradicional. É um exame feito com um dispositivo mais curto que só chega até o final do cólon descendente.
Portanto, ele também ajuda o médico a visualizar o reto e o sigmóide. Inclusive, essas são as regiões que mais costumam aparecer lesões corporais.
Muitas pessoas acreditam que a preparação é mais desconfortável que o próprio exame. Isso porque para tudo dar certo, o cólon precisa estar totalmente limpo.
O médico vai dar instruções bem específicas para os pacientes. Geralmente, você recebe um kit com tudo o que precisa saber, é fundamental que ele seja lido e seguido à risca.
O preparo se inicia com uma dieta leve e livre alimentos sólidos. Isso dura cerca de 1 a 3 dias. Além disso, é comum o uso de um laxante forte, que deve ser tomado na noite anterior ao teste.
Logo, o intuito é de fato causar uma diarreia para limpar tudo. Assim, não sobram restos de fezes no cólon, de modo que o exame não fica prejudicado.
No caso dos líquidos, confira algumas dicas abaixo.
Além disso, é muito importante evitar tomar refrigerante e leite. Ainda, qualquer líquido que contenha uma cor avermelhada não deve ser ingerido.
A colonoscopia é um exame que deve ser feito semprecom sedação leve ou profunda e sempre é necessário acompanhamento de um profissional da área.
O nível de sedação vai depender do quão ansioso está o paciente. Também, da capacidade dele de colaborar durante o teste. O ideal é ter o mínimo de sedação possível. Como essa é uma situação que pode variar, é interessante conversar com o médico antes.
É comum sair um pouco sonolento do exame. Algumas pessoas ficam um tempo descansando até se recuperar. Porém, ao chegar em casa, você já pode começar a se alimentar normalmente.
Vale a pena optar por coisas leves pelo menos no primeiro momento. Uma dica é manter uma dieta mais amena nas 6 primeiras horas após o procedimento.
Além disso, é muito importante que você se hidrate.
Na grande maioria dos casos, não há nenhuma complicação. Porém, pode ser que alguns instrumentos usados no exame perfurem o revestimento do cólon. Nesses casos, a consequência direta é um sangramento.
Assim que isso acontece, o médico já se mobiliza para fechar a ferida. Existe ainda uma situação que se chama perfuração tardia. Ela é muito rara e decorrente em geral de uma ressecção de lesões utilizando-se energia em cólons previamente doentes ou na fase aguda de infecções ou inflamações.
Desse modo, o paciente evolui com dor abdominal e pode ocorrer sangramento nos dias seguintes, sendo indicado procurar assistência imediatamente.
Veja alguns cenários onde também é necessário ficar atento e pedir ajuda.
Mesmo assim, lembre-se que esses são eventos raros. Se trata de um teste seguro. A taxa de complicações é de apenas 0,2% na maioria dos serviços.
O mais frequente é o paciente sentir apenas efeitos colaterais dos medicamentos usados para sedação, o que diminuiu muito nos últiimos anos com a evolução dos anestésicos. De resto, não há motivos para se preocupar.
Por fim, isso é o que você precisa saber inicialmente sobre colonoscopia. Então, caso for fazer o exame, lembre-se de conversar com seu médico. Não tenha vergonha de pedir que ele explique qualquer dúvida.
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